sexta-feira, 13 de julho de 2018

Poema Junino

Olá, amigo(a), internauta!


A Copa ainda não acabou e não será desta vez que seremos hexacampeões.  Agora nos resta retomar a Vida em todos os sentidos e  com os seus desafios a perder de vista.

Aliás, já comentei em uma postagem antiga sobre a Festa Junina/Julina familiar que desenvolvo há quase duas décadas no Interior Paulista. Para esta edição fiz um poema especialmente para homenageá-la.

Uma festa e tanto diga-se de passagem. 

Boa leitura e deixem os seus comentários abaixo para que todos possam lê-los.



Poema Junino


                      Carlos Pinheiro


Decorei o meu quintal
Pra dançar com meu benzinho
Quadrilha, valsa nupcial
E xaxado agarradinho.

As chamas desta fogueira
Que aquecem meu coração
Fitam de forma faceira
Este braseiro no chão.

Do primeiro raio de luar
Que desceu do firmamento
Transformei o sem vacilar
Num anel de casamento.

Não parem viola e sanfona
Animem o povaréu!
Pedem a Santa Madona
E o Bom Menino no céu.

Vou rezar pra Padim Ciço
Não deixar que esta paixão
Venha um dia perder o viço
Como a seca do sertão

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