terça-feira, 20 de junho de 2017

Resenha do livro Mulher Moderna Tem Cúmplice de Claudia Canto

Olá, amigos e amigas internautas!

Demorei mais novamente apareço aqui para postar a minha resenha do livro da minha amiga, escritora, jornalista, atriz Cláudia Canto. No ano passado li o seu  livro Mulher Moderna Tem Cúmplice publicado pela Edicon. Boa leitura e sugiro que leiam o original também.



A autora narra esta história por meio de um alter ego, Ricardo um psicólogo renomado, um típico classe média alta, realizado profissionalmente, porém introspectivo e infeliz no amor. Ele se apaixonou perdidamente por Stela sua paciente que está a procura de respostas para a sua vida emocional atribulada. 

Por caprichos do imponderável, Ricardo sem saber atende em sua clínica o namorado de Estela, Gustavo. Desde o primeiro atendimento o terapeuta sabia que Estela era o grande amor de sua vida. Mas timidez e insegurança o impulsionam a manter a paixão em segredo e a adotar um comportamento voyeurista.

Stela foi presa nos calabouços de uma paixão vulcânica por Gustavo. Tanto lá quanto cá ela sofre calada e sem saber o por quais motivos ela não se liberta. Prazer e dor pairam nos horizontes cinzas desta jovem. O medo é o melhor amigo desta mulher que manda e desmanda em seus desejos.

A violência contra a mulher é mais comum do que pensa na realidade brasileira. Engana-se quem pensa que esta circunscrita apenas nas camadas baixas da sociedade. Os noticiários diariamente mostram casos e mais casos de violência contra a mulher perpetrados pelos seus parceiros independente do tamanho da conta bancária e dos iates.

Pode até parecer chavão o que vou dizer a seguir, porém está longe a superação desta violência. Às vezes por medo, dependência e vergonha as agressões sofridas são escondidas por anos a fio. Quando a situação se torna desgovernável é muito provável que ela leve até a morte da abusada.

Ao que tudo indica as últimas palavras desta obra, o futuro nos reservas muitas e muitas páginas de "Stelas" que são manchadas de sangue. A não ser que um dia finalmente paremos de enxergar a violência da mulher como algo banal. E que uma relação saudável é construída com muito amor e com respeito mutuo entre os parceiros.

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