Olá, amigo (a) internauta!
Hoje não só o Dia Mundial da Água, mas também o dia do encerramento do VIII Fórum Mundial da Água em Brasília.
Da minha parte continuarei na disseminação de conhecimentos na área hídrica, pois há muito trabalho a ser feito no setor.
As fotos foram batidas por mim no dia 02 de janeiro de 2015, em um local
que visitei em Serra Negra juntamente com familiares. O famoso Circuito das Águas faz parte da Bacia do Mogi Guaçu.
Ou seja, este córrego é um afluente do rio principal. Assim como ele outros milhares de cursos fluviais são as "veias" do Mogi Guaçu.
Ficarei devendo fotos do Mogi Guaçu, porém
acredito que estas fotos mereciam vir à luz aqui. Afinal, sem as pequenas veias, um coração morre.
Mudando de assunto, no ano passado eu havia escrito dois poemas para
participar da última edição do concurso nacional de poesia da Biblioteca
João XXIII de Mogi Guaçu. Embora deles tenha sido premiado, eles foram feitos com muito carinho e respeito.
Pois, é caro amigo (a) infelizmente, a maioria dos nossos rios sofrem algum tipo de poluição. Creio que é o problema maior é o desconhecimento da maioria como é esta trama de atividades socioeconômica e política, ou seja, como a atual Hidra de Lerna, vampirizam este rio. Caso você não conheça esta lenda grega procure saber mais sobre ela. Depois reflita se a minha metáfora foi bem construída.
Para quem não sabe o Brasil conta com uma lei federal das águas n⁰ 9.433 de 08/01/1997. E o Estado de São Paulo também promulgou uma para gerenciar aquelas que estão sob a sua jurisdição constitucional, é a famosa Lei n⁰ 7663, de 30/12/1991.
Ode a um lago de Lerna
Não faço piada ativista
Ao lhes dizer que o Mogi
Este mineiro paulista
Permanecerá na UTI
A notícia fez brotar
Em mim esses novos versos
Como forma de explicar
Alguns atos perversos
Perpetrados contra o nosso
Belo Rio Mogi Guaçu
E você vai ver um troço
Mais feio que o diacho nu
Deitaram parte da mata
Que protegia tanto o chão
Quanto
o pequeno primata
Comeremos erosão
Inúmeras aves do céu
Cantoras do seu cerrado
Migraram pro
beleléu
Vítimas deste pecado
O mandi que poderia
Matar a fome da gente
Tem
morrido a cada dia
A piracema está doente
O progresso, seu poder
E a tecnologia moderna
Fazem o rio
parecer
Um novo lago de lerna
O cemitério da vida
A ossada do futuro
Enterrada na
ferida
De um mar sem porto seguro
O nosso rio só respira
Com ajuda de aparelhos
Mas a
exploração vampira
Quer também os seus joelhos
Se quisermos água boa
E abundante pra chuchu
Não maltratem
o coroa
O bom rio Mogi Guaçu
Por último, não é cansativo repetir que a responsabilidade de conservamos estas maravilhas naturais é nada mais nada menos que a famosa prática da cidadania.